Os servidores militares, além da insatisfação, sofrem de forma apreensiva pela falta de informação. Não se sabe porque, a mobilização que começara a acontecer, simplesmente foi enterrada. Pois não vislumbramos ainda qual foi o fato novo que ensejou na desmobilização dos servidores. Foi mais um voto de confiança?
Esta Associação foi duramente criticada e atacada por todos os lados por manter-se mobilizada, os nossos irmãos da Aspra de igual forma. Está sendo negociada a vida dos servidores militares que se quer tem o direito a informação e ao poder de decisão. Essa decisão deve ser tomada por todos de ambas as corporações. Ressaltamos o esforço dos Comandantes em levar as demandas, mas que se faz necessária uma Assembleia Conjunta entre todos os entes envolvidos. E um constante diálogo com todas as Associações, sem discriminações.
Toda contraproposta do Governo deveria passar pela decisão democrática de uma Assembleia reunida e mobilizada. Não se trata de desmerecer as autoridades representativas das Instituições, mas sim a defesa da democracia e da participação coletiva no tocante a Remuneração e a Carreira, que afeta diretamente cada policial e cada bombeiro. Que deveriam ter igual importância nesse processo de negociação, inclusive repartindo a carga desse duro fardo, que é historicamente um processo muito carregado de responsabilidade.
As surpresas são sempre desagradáveis, quando uma classe assina um cheque em branco nos processos reivindicatórios de luta por direitos. Ambas as Classes, seja de Oficiais ou de Praças, devem romper os paradigmas a nós imposto e vislumbrar outras perspectivas. Que pelo menos, nos assuntos que envolvam o bem comum, toda vaidade, toda diferença seja afastada em nome do bom senso e da coletividade. Que a politica, seja de classe. Que a verdade seja um principio e não uma opção.
ASSEMBLEIA GERAL DOS SERVIDORES MILITARES JÁ
Ascom
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