Tomamos conhecimento de fatos envolvendo populares e policiais militares escalados para um evento festivo na região de Brejo Grande/SE. De acordo com os primeiros depoimentos registrados oficialmente, um cidadão em atitude suspeita teria despertado o tirocínio dos policiais, momento em que se seguiu uma abordagem policial.
Inconformados com o procedimento de abordagem (frise-se, parte da preservação da ordem pública e garantia da paz social) imbuídos pelo consumo de bebidas alcóolicas, alguns presentes passaram a ameaçar com pedras e xingamentos os policiais militares que ali faziam a segurança local.
Foi nesse contexto conturbado que o cidadão recém-abordado lançou mão da agressão física contundente desferida em desfavor de um dos policiais militares e, logo após, saiu do local buscando afastar-se do policial agredido.
Alcançado por outro policial militar, seguiu-se uma resistência à prisão, momento em que foi travada luta corporal e, na busca pela arma do agente público militar por parte do cidadão outrora abordado, houve um disparo de arma de fogo acidental vindo a lesionar aquele que houvera incidido em crime anterior.
Dos fatos seguintes decorreu a prestação de socorro de forma imediata e registro em sede de delegacia de policia civil a quem incumbe a investigação dos demais elementos informativos que se dá por meio de procedimento adequado.
Ocorre que fazendo frente ao clamor publico, algumas noticias foram veiculadas nos diversos meios de comunicação, sejam eles televisivos, radio auditivos ou redes sociais, dando uma conotação diversa das apresentadas, sem levar o contexto dos fatos, bem como a colheita das provas.
Iniciou-se assim uma execração à imagem dos policiais militares (destaque-se, bem conceituados, técnicos e comprometidos com os resultados éticos da corporação policial) sem ao menos terem a responsabilidade daquilo que estava sendo divulgado.
Tanto foi assim que após a prestação do socorro imediato, vídeos foram divulgados com uma clara percepção de inversão de valores, na defesa da depredação do patrimônio publico (CISP) e agressão aos policiais militares além de tentativas de queima de viaturas policiais como justificativa de suposto ato abusivo.
Queremos reafirmar o bom conceito dos policiais militares envolvidos nesse contexto, enaltecendo a excelente prestação de serviço público que vêm executando na região e defendendo sempre que a investigação seja procedida dentro do devido processo legal constitucional, preservando-se assim os direitos individuais e coletivos, a dignidade da pessoa humana e prerrogativas inerentes à esfera militar.
Lamentamos o ocorrido, mas não podemos compactuar com execrações gratuitas às imagens dos policiais que por sua vez são desprovidas do mínimo de provas e possuem interesses diversos com clara defesa na inversão de valores dando conotação inexistente aos fatos outrora ocorridos.
A UNICA/SE se coloca à disposição do (s) associado (s) para acompanhar as investigações e garantir que o devido processo legal constitucional seja respeitado em sua plenitude.
Assina: ASCOM
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