domingo, 29 de abril de 2018

NOTA SOBRE A LAMENTÁVEL REUNIÃO DO DIA 28

NOTA-UNICA
Presidência

No ultimo sábado, 28, exercendo o dever de representação, compareci à reunião presidida pelo Senhor Deputado Capitão Samuel, que convocou abertamente a todos. Fomos desarmados de espirito e prontos para propor mudanças e soluções viáveis para os casos apresentados pelos aposentados e 3º sargentos da ativa.

A reunião na ACS, presidida pelo Capitão Samuel e um Sargento da Reserva, iniciou com explicações do parlamentar acerca do que aconteceu com a implantação da Lei do Subsidio e justificando sua participação no processo. Logo em seguida, o sargento da reserva deu outras explicações, mas ainda não estava claro o objetivo da reunião. Algum tempo depois foi dito que a estratégia era uma ação coletiva contra o Governo e que haveria assinaturas, iniciando um certo tumulto, desaprovado pela ampla maioria presente.

Houve sugestão no sentido de formação de uma comissão eleita para falar com o Governo do Estado, antes mesmo de qualquer ação na Justiça, e que os parlamentares presentes, além do deputado, como o vereador Cabo Amintas e Zezinho assim como as associações acompanhariam a comissão.

Apesar da maioria dos presentes manifestarem apoio a proposta, o Deputado não aceitou os termos e não colocou em votação. Escolhendo de forma monocrática quem participaria dessa comissão, assim como prosseguiria com a ação coletiva. Após não ter sucesso, o deputado se retirou da reunião com a alegação de ir diligenciar no Ipes Saúde, mesmo após anunciar aos quatro cantos uma possível carreata, contudo foi visto em uma confraternização. Qual o compromisso tem este parlamentar com a classe, senão somente atacar aqueles que se opõem as suas tentativas de manipulação da verdade?

Muitos militares se deslocaram do interior do Estado, outros deixaram seus afazeres para participar e ouvir quais as soluções para seus problemas. No entanto presenciaram uma desorganização total e uma tentativa de manipular suas vontades, o que considero um total desrespeito com os presentes. O mais grave é que em um determinado momento foi dito por aquele que presidia a reunião, que esta era exclusiva da turma de 91 e que não teriam voz outras Associações nem tão pouco outras propostas que não fossem as daquele grupo. No Entanto nada foi decidido pelos presentes, nenhuma proposta foi votada, perdendo assim a legitimidade das ações.

Lamento não ter tido a oportunidade de dialogar de forma democrática, apesar de não ter havido o direito a fala, continuaremos com o trabalho de não nos calar diante das injustiças e enganações. Existem pessoas sérias que querem debater de verdade os problemas e querem encontrar soluções sem manipulações. E é com elas que lutaremos e estaremos à disposição para colaborar.

Will Guerreiro

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