Presidência
No ultimo sábado, 28, exercendo o dever de representação, compareci
à reunião presidida pelo Senhor Deputado Capitão Samuel, que convocou abertamente
a todos. Fomos desarmados de espirito e prontos para propor mudanças e soluções
viáveis para os casos apresentados pelos aposentados e 3º sargentos da ativa.
A reunião na ACS, presidida pelo Capitão Samuel e um
Sargento da Reserva, iniciou com explicações do parlamentar acerca do que
aconteceu com a implantação da Lei do Subsidio e justificando sua participação
no processo. Logo em seguida, o sargento da reserva deu outras explicações, mas
ainda não estava claro o objetivo da reunião. Algum tempo depois foi dito que a
estratégia era uma ação coletiva contra o Governo e que haveria assinaturas,
iniciando um certo tumulto, desaprovado pela ampla maioria presente.
Houve sugestão no sentido de formação de uma comissão eleita
para falar com o Governo do Estado, antes mesmo de qualquer ação na Justiça, e
que os parlamentares presentes, além do deputado, como o vereador Cabo Amintas
e Zezinho assim como as associações acompanhariam a comissão.
Apesar da maioria dos presentes manifestarem apoio a
proposta, o Deputado não aceitou os termos e não colocou em votação. Escolhendo
de forma monocrática quem participaria dessa comissão, assim como prosseguiria
com a ação coletiva. Após não ter sucesso, o deputado se retirou da reunião com
a alegação de ir diligenciar no Ipes Saúde, mesmo após anunciar aos quatro
cantos uma possível carreata, contudo foi visto em uma confraternização. Qual o
compromisso tem este parlamentar com a classe, senão somente atacar aqueles que
se opõem as suas tentativas de manipulação da verdade?
Muitos militares se deslocaram do interior do Estado, outros
deixaram seus afazeres para participar e ouvir quais as soluções para seus problemas.
No entanto presenciaram uma desorganização total e uma tentativa de manipular
suas vontades, o que considero um total desrespeito com os presentes. O mais
grave é que em um determinado momento foi dito por aquele que presidia a
reunião, que esta era exclusiva da turma de 91 e que não teriam voz outras
Associações nem tão pouco outras propostas que não fossem as daquele grupo. No Entanto
nada foi decidido pelos presentes, nenhuma proposta foi votada, perdendo assim
a legitimidade das ações.
Lamento não ter tido a oportunidade de dialogar de forma
democrática, apesar de não ter havido o direito a fala, continuaremos com o
trabalho de não nos calar diante das injustiças e enganações. Existem pessoas
sérias que querem debater de verdade os problemas e querem encontrar soluções
sem manipulações. E é com elas que lutaremos e estaremos à disposição para
colaborar.
Will Guerreiro
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