segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A FALTA DE POLITICA DE ESTADO E A CRESCENTE VIOLÊNCIA EM SERGIPE


Somente neste Sábado, um policial  foi ferido a bala  por três elementos na Barra dos  Coqueiros. Um  dos tiros  atingiu a mandíbula  do Cabo Narciso  que   foi levado para o  hospital e não  corre  risco de  morte.  

Já um Cabo também da  Policia Militar de Sergipe,  resolveu passar o final de semana com a família  em uma chácara no Robalo, mas parece que por  obra do destino resolveu vir para  Aracaju deixando a  família que passou por momentos de tensão  sob a mira  de armas de sete  bandidos que  foram até a chácara matar o militar. Os bandidos a todo momento perguntavam o policial e chegaram a afirmar que foram mata-lo. 

Em  São  Cristóvão outro PM  passou por  situação de risco. Ele  foi ''enquadrado'' por um bandido que  queria assalta-lo, mas prevaleceu  a habilidade do policial que  sacou  sua  pistola e  mandou o ladrão para  o inferno.  

Os ataques  contra os militares foram em três diferentes pontos  diferentes da Grande Aracaju, o que demonstra que  ser policial militar hoje é conviver com o risco permanentemente, mesmo quando está de folga. Isso é muito grave.

Percebe-se claramente como cresce a violência em Sergipe e que por falta de Politica de Estado nossos agentes estão vulneráveis e expostos a esta violência. Mesmo esses policiais estando na folga, o periculosidade de sua profissão não se afasta em momento algum, está eminente. E em casos de assaltos e abordagens por parte de bandidos, ser policial é extremamente agravante e sua vida se encontra o tempo todo em risco.

Esperamos Politicas de Estado e não de Governo, estas que vem se mostrando ineficientes e ineficazes no combate ao criminalidade e na proteção de seus agentes.  

Diferente das Politicas de Governo, as Politicas de Estado levam tempo e envolvem vários setores da sociedade, como também envolvem um numero maior de agencias do estado nesse processo. Deve haver várias instancias de discussão sobre a Segurança Pública por parte de técnicos, políticos, representantes de Sindicatos, Associações, ONGs e demais grupos organizados. 

Temos o dever de cobrar e participar dessas possíveis mudanças para a Segurança Publica em nosso Estado. Se nada fizermos, as tragédias farão parte do nosso cotidiano e corremos o risco de perder a guerra contra o crime.

Ascom-UNICA

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