DF
Com o início dos debates da reestruturação o que se lê e se ouve é muito ceticismo, com razão por um lado, mas muita imaturidade por outro. O ceticismo de muitos se explica pelas frustrações decorrentes do governo passado que tanto propalou que faria as devidas mudanças nas carreiras de Bombeiros e Policiais e a realidade mostrou que estávamos envolvidos em uma grande farsa retórica e política.
Mas o passado deve nos ensinar a agir no presente e nos preparar para o futuro, mas não nos mitigar o desejo de mudanças. Os infames politiqueiros ainda estão de pé, querem perpetuar o cenário do quanto pior melhor, afinal, sua glória está na pura e simples intransigência que gera muitos dividendos políticos. Construir propostas que viabilizem melhorias para as categorias está longe de ser seu viés.
Por isso é importante que a categoria se mobilize e se organize, independentemente de lideranças que almejem créditos, para discutir e debater a carreira que queremos. Não vou apontar aqui como devem fazer isso, façam por si mesmos, o debate é salutar, e necessário, para aprimorar o senso crítico e avaliar propostas que sejam viáveis nesse momento. Eu mesmo promovi um encontro em minha casa com alguns Subtenentes e primeiros-sargentos, coisa informal, mas foi o suficiente para concluir que há rancor, desconfiança, ódio e desesperança na categoria, principalmente as praças. Teremos uma longa caminhada até que uma proposta se viabilize.
O Governador do DF anda satisfeito com os bons resultados apresentados pelo policiamento de linha de frente, o POG, está sensível às demandas da corporação, o momento é agora. Deixemos de lado a parte emotiva e rancorosa, e vamos para os debates, para a construção de um projeto que atenda desde o novinho que quer uma carreira, até o antigão que está indo embora e quer a garantia de uma remuneração justa na Reserva. Stephen Covey pronunciou a seguinte frase “Eu não sou um produto de minhas circunstâncias. Eu sou um produto de minhas decisões“, se escolher ficar remoendo suas mágoas contra o governo ou os políticos, fatalmente continuará onde está, se buscar o caminho das mudanças, alguma coisa acontecerá.
Por Roner Gama
Comentário do Blog
SE
SE
Qualquer semelhança com a realidade vivida pelos servidores militares em nosso Estado em relação aos companheiros do DF, não se trata de uma mera coincidência.
Paralisar sua fé?
Cansaço, desânimo, logo após uma vitória
A mistura de um desgaste, com um contra-ataque do mal
A dor de uma perda, ou a dor da traição
Uma quebra de aliança
Que é a raiz da ingratidão"
(Ludmila Ferber)
O trecho desta música conhecida no meio Gospel, poderá nos remeter a uma reflexão do que acontece com as nossas lutas diárias. E o que acontece depois de uma vitória.
Após 2009 e 2010, as motivações mudaram, as pessoas mudaram, o foco não mais está nas resoluções e soluções dos problemas vividos em nossa classe, a politica partidária se tornou o centro e o câncer das legítimas lutas.
Mas devemos nos manter firmes aos ideais e longe das pragas que destruíram nossas esperanças.
É preciso resgatar a credibilidade nas legitimas lutas de classe e sacrificar a paz para alcançar o direito.
Após 2009 e 2010, as motivações mudaram, as pessoas mudaram, o foco não mais está nas resoluções e soluções dos problemas vividos em nossa classe, a politica partidária se tornou o centro e o câncer das legítimas lutas.
Mas devemos nos manter firmes aos ideais e longe das pragas que destruíram nossas esperanças.
É preciso resgatar a credibilidade nas legitimas lutas de classe e sacrificar a paz para alcançar o direito.
Por Will Guerreiro
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