segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Sergipe, por meio de seu presidente Inácio José Krauss de Menezes, emitiu na manhã de hoje, 25.02.2019, uma nota de repúdio institucional.

Em sua nota, o presidente da OAB afirma que o advogado Walla Viana Fontes, foi violentamente agredido por uma guarnição da polícia militar após se identificar como advogado e solicitar informações acerca da prisão de um folião conhecido que participava do evento.

Noutro trecho da nota pública, afirma que algumas autoridades e agentes públicos ainda não compreendem que vivemos em um Estado Democrático de Direito, onde deve imperar força do Direito e não o Direito da força.

Por fim, afirma que o tratamento dispensado pelos policiais, representantes ostensivos da força pública, foi violento e abusivo, merecendo apuração com consequente sanção, no âmbito disciplinar e penal.

Ocorre que, ao agir de tal forma, o representante da classe dos advogados sergipanos faz prejulgamento dos fatos sem dispor do devido processo legal, necessário à colheita de elementos informativos de autoria e materialidade.

É certo que, os policiais em tela possuem em seus assentamentos consignações de valorosos serviços prestados à sociedade sergipana.

Nesse sentido, há na via legal farta documentação em que aduz estado de embriaguez por parte do advogado, registrado pelos agentes públicos e corroborarado no TOC diante da autoridade policial na delegacia de Lagarto, e que certamente serão apresentadas no procedimento adequado, via adequada para discussão da matéria.

Do exposto, a União da Categoria Associada - UNICA/SE - na defesa dos direitos e prerrogativas dos policiais militares envolvidos, vem a público lamentar a nota de repúdio que possui claro prejulgamento dos fatos.

A Ordem deveria aguardar a apuração dos fatos e, ainda, instaurar procedimento interno para avaliar eventual desvio de conduta por parte do advogado.

Sabemos da importância da instituição na administração da justiça, bem como o seu histórico de lutas, mas não compactuamos com julgamentos antecipados, desprovidos de apuração e que impõe desde logo a assertiva pela punição.


ASCOM UNICA/SE.

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